CONSULTORIA EM AGROECOLOGIA E AGRICULTURA ORGANICA

Agroecologia e Agricultura Orgânica , são termos sinônimos de alimentos saudáveis. Os produtos agroecológicos e orgânicos são referências para o público que busca qualidade nos alimentos. Um  produto agroecológico ou orgânico necessita de  uma certificação de instituições credenciadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento dentro do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica.

A JH consult trabalha com   produtores que estão adentrando no processo de produção agroecológica. A produção agroecológica está relacionada à valorização da diversidade dos produtos, da cultura local e do saber local. A autonomia dos produtores também é importante no sistema agroecológico. O sistema busca que os produtores não dependam unicamente de insumos externos para sua produção. 

Em comparação com o modelo de produção apenas orgânico, podemos  até ter monoculturas em orgânicos, já no agroecologia procura-se mais a diversidade para causar menos impactos na natureza. Apoiamos a comercialização de produtos orgânicos e agroecológicos da Região de Vitória de Santo Antão e Glória do Goitá , a partir da Cooperativa GLORIAGRO.

A principal característica dos produtos orgânicos é que tudo deve ser natural, sem insumos químicos, Os insumos  são por compostagens, devendo  haver assistência técnica e a mão de obra deve ser manual. A agroecologia pode ser comparada com uma “imitação da natureza”. O diferencial em relação à produção orgânica é principalmente o manejo. Assim, a diversidade em uma plantação é similar de uma área sem ação humana. Uma a maior vantagem da agroecologia. A agroecologia envolve questões além de produção e consumo. Fatores como os impactos sociais e ambientais são considerados relevantes tão como os outros. Por outro lado, demanda de tempo em relação um produção unicamente orgânica.

Agroecologia é uma forma de agricultura sustentável que retoma as concepções agronômicas anteriores à chamada Revolução Verde. São chamadas de agroecologia as práticas de agricultura que incorporam as questões sociais, políticas, culturais, energéticas, ambientais e éticas, incluindo a agricultura familiar

Para obtenção de um certificado de acordo com a legislação brasileira, a cadeia produtiva do alimento precisa seguir os critérios descritos na Lei 10.831, sancionada em 2003. No Art. 1º é estabelecido que o “sistema orgânico de produção agropecuária é todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais, tendo por objetivo a sustentabilidade econômica e ecológica, a maximização dos benefícios sociais, a minimização da dependência de energia não-renovável, empregando, sempre que possível, métodos culturais, biológicos e mecânicos, em contraposição ao uso de materiais sintéticos, a eliminação do uso de organismos geneticamente modificados […]”.

POLÍTICA PARA PRODUÇÃO ORGÂNICA E AGROECOLÓGICA

O Brasil foi protagonista em ser o primeiro país a criar uma política de estado específica para o incentivo à agroecologia e à produção orgânica. Em 2012, foi estabelecido a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO), por meio do decreto presidencial n° 7.794. O objetivo da política é de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutores da transição agroecológica, da produção orgânica e de base agroecológica, como contribuição para o desenvolvimento sustentável, para assim possibilitar a melhoria na qualidade de vida da população – de produtores e consumidores. Esta política foi criada a partir da demanda da sociedade civil e das organizações sociais do campo, preocupados com a alimentação, a sociedade viu a necessidade de produzir alimento de qualidade e com impacto menores ao ecossistema.

Para aplicar a política prevista, dois órgãos empenham funções de bases. A Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica (CIAPO), composta por representantes de dez ministérios, a tarefa de elaborar o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PLANAPO), articulando órgãos e entidades do Poder Executivo Federal para a implementação da política. A Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (CNAPO) visa promover a participação da sociedade na elaboração do Planapo, propondo as diretrizes, objetivos e ações prioritárias. A comissão é formada por quatorze representantes da sociedade civil e quatorze de órgãos do Governo Federal, com seus respectivos suplentes.

PRODUÇÃO E CONSUMO                                             

O consumo de alimentos orgânicos no Brasil aumentou em 2019, é o que apontam  pesquisas de  fornecedores, empresas e produtores do segmento.  A pesquisa Intitulada “Pesquisa Consumidor Orgânico 2019”, os dados indicam que de 2017, em que 15% dos entrevistados afirmaram comer algum produto orgânico nos últimos 30 dias, passou para 19% em 2019. O fator preço, ainda conforme a pesquisa, é o que mais desestimula o consumo desse tipo de produto. Em 2017, 62% afirmavam está condição, que chegou em 65% em 2019.

Para os consumidores a  compra de produtos desse mercado é considerada por 84% uma melhoria das questões da  saúde. Produtos como  verduras, tomates e bananas. Além de saudáveis, são alimentos mais saborosos. Além de mandioca, pepino, maxixe, maracujá e melancia novos  carros chefe de produção no campo. 

Combater pragas e doenças é o principal desafio nesse tipo de produção. Para reverter esse quadro é preciso criatividades dos agricultores, Nas CEASAS ,  maçãs, bananas e laranjas orgânicas, juntamente com hortaliças, abóboras e outras verduras produzidas pela agroecologia, São  produtos que  já têm qualidade e uma visão sustentável, seja por menor ou maior impacto do que os alimentos produzidos pela indústria convencional.